Você já se perguntou porque razão são os planetas redondos e não são cubos ou pirâmides? As respostas podem ser encontradas em como funciona a gravidade e a formação do nosso sistema solar.
O nosso sistema solar formou-se como muitos outros sistemas estelares a partir de uma nebulosa. A nebulosa é uma área concentrada de gases e poeira cósmica naquilo que é chamado de Meio Interestelar.
Esses gases e poeira estão espalhados pelo espaço e quando se reúnem em número suficiente ganham gravidade adequado para estabelecer um campo gravitacional. Esta aglomeração cria nebulosas e começa o processo de formação de estrelas.
O próximo passo no nascimento de uma passa pela rotação da nebulosa. Como a matéria é aspirada e organizada pelas nebulosas o crescente campo gravitacional começar a ganhar um momentum angular e começa a rodar.
É o mesmo que acontece com uma patinadora no gelo que gira mais rápido quando puxa os seus braços. Como a matéria é puxado para o centro da nebulosa de massa, ela gira mais rápido, tornando mais fácil a mais matéria ser puxada para dentro.
Este processo acontece até a crescente gravidade nos gases promover a fusão nuclear, dando-os o nascimento de uma estrela. Após o nascimento de uma estrela passam a existir duas fontes de gravidade cujas marés lutam pelos restantes gases e poeira.
O primeiro campo gravitacional é o da nebulosa e o outro é a gravidade da nova estrela. As forças de maré destes dois campos colocam juntos os restantes gases e poeira. Os elementos mais pesados agregam-se mais rapidamente dando início aos planetas rochosos.
É importante notar que os gigantes gasosos são planetas que estiveram perto de se tornarem estrelas, mas não atingiram a massa crítica suficiente para a fusão. No final, mesmo com os planetas a formarem-se o momento angular ainda funciona e a rotação atrai mais matéria.
Este processo funciona como uma ripa de carpinteiro. O novo campo gravitacional puxa a matéria para o centro de massa do planeta. A rotação ajuda a completar as arestas.
Com o tempo a passar e o planeta a arrefecer, a sua forma final emerge em função da sua rotação e da influência gravitacional da sua estrela. Isto é o que faz com que um planeta seja redondo.
Fonte: Universe Today
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