ATENÇÃO!!! Essa postagem NÃO é recomendada para pessoas sensíveis.
Chegar ao topo do Everest é a glória para qualquer alpinista. Um feito para se contar para os filhos, netos, bisnetos... No entanto, são poucos os que podem contar esta história, pois o Everest é o cemitério de muitos aventureiros que fizeram da grande montanha a sua morada eterna.
Cerca de duzentos corpos são conhecidos, batizados e usados como marcos pelos alpinistas que escalam a montanha. O corpo da imagem abaixo recebeu o carinhoso apelido de "Botas verdes".
Resgatar um corpo das montanhas é algo quase impossível. Não só difícil tecnicamente, mas extremamente caro. As mortes quase sempre são resultado de alpinistas que nunca acordaram de uma sonequinha.
A maioria dos que retornaram relataram que uma das coisas mais difíceis da escalada é passar pelos corpos. Devido as baixíssimas temperaturas, corpos com mais de 50 anos são encontrados quase sem sinais de decomposição. O congelamento quase que instantâneo é uma possibilidade real perto do cume do monte.
Algumas vezes, alpinistas encontram pessoas agonizantes durante a escalada ou descida, mas como não há meios de ajudá-los devem seguir em frente e deixá-los morrer.
É bastante conhecida no meio, a história de dois alpinistas que encontraram uma mulher à beira da morte. Ela gritava por socorro e pedia que eles a ajudassem. Os dois nada podiam fazer, pois tentar ajudá-la seria praticamente morrerem juntos com ela. Eles então seguiram em frente e a deixaram morrer.
Adaptado do blog Férias do Clark.
Nossa
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