A história não é só feita de sucessos como o Ford T. Alguns fracassos foram fundamentais para definir o futuro da indústria a partir daquilo que não iria ser tentado novamente- ao menos por alguns anos. Outros assinalam visões de um futuro que nunca chegou. E ainda há os que revelaram quanto as montadoras podem ser corruptas ou simplesmente "desinspiradas".
1° Detroit Electric 1912
Carros elétricos eram quase metade da frota no início do século 20. O modelo da empresa de Thomas Edison mostra porque fracassaram: o radiador de mentira estava lá para evitar o estigma de “carro de dodoca” que eles tinham. Custava quase cinco vezes o preço de um Ford T.
2° Buckminster Dymaxion 1933
Conhecido como o criador da cúpula geodésica, Buckminster Fuller criou um modelo de três rodas, para 11 pessoas, aerodinâmico e com velocidade máxima de 190 km/h. Um acidente na Exposição Mundial de Chicago fez com que nunca fosse lançado.
Conhecido como o criador da cúpula geodésica, Buckminster Fuller criou um modelo de três rodas, para 11 pessoas, aerodinâmico e com velocidade máxima de 190 km/h. Um acidente na Exposição Mundial de Chicago fez com que nunca fosse lançado.
Construído a partir de testes de túneis de vento, foi o primeiro carro aerodinâmico a entrar em produção, inovando também na suspensão, que o tornava muito mais confortável. O visual de vanguarda foi rejeitado pelos consumidores, atrasando o design automotivo em anos.
Quando Hitler ordenou a Ferdinand Porsche que criasse o Fusca, ele roubou o design de fabricante tcheco. Numa cruel ironia, a produção foi interrompida pela invasão dos nazistas, em 1938, com apenas 508 lançados. A Volkswagen teve de ressarcir a Tatra pelo plágio em 1967.
5° Tucker 1948
5° Tucker 1948
O modelo futurista foi destruído por um processo do governo, que acusou Preston Tucker de coletar fundos sem nunca pretender fazer um carro. Ele fez 50 e foi absolvido, mas o atraso faliu a empresa. Virou filme de Ford Coppola, que também deu prejuízo.
Em 1957, a Ford lançou uma massiva campanha de marketing prometendo um carro como nunca visto. O Edsel não tinha nada de mais e a grade foi comparada à certa parte da anatomia feminina. O prejuízo foi de US$ 3 bilhões em dinheiro de hoje.
Vendeu bem, mas ganhou fama de matar o ocupante carbonizado em qualquer colisão traseira. A Ford foi forçada a fazer um recall em 1978, num processo no qual foi revelado que considerava as reparações judiciais as vítimas preferíveis ao custo do concerto.
A empresa britânica transformou o que era um esportivo típico dos anos 70 numa nave espacial em forma de cunha. Era futurista também por dentro, com computadores de bordo exibindo informações em telas de LED, quando decidiam funcionar. Apenas 645 foram vendidos.
9° Delorean DMC 12 1981
Quando se tornou coestrela em De Volta para o Futuro, seu fabricante já havia falido fazia três anos, após o dono da fábrica se propor a vender cocaína para salvá-la. O que sobrava em visual faltava em desempenho. Ia de 0 a 100 km/h em 10, 9 segundos, pouco melhor que um Gol 1.0.
Quando se tornou coestrela em De Volta para o Futuro, seu fabricante já havia falido fazia três anos, após o dono da fábrica se propor a vender cocaína para salvá-la. O que sobrava em visual faltava em desempenho. Ia de 0 a 100 km/h em 10, 9 segundos, pouco melhor que um Gol 1.0.
A empresa anunciou o crossover como “possivelmente o carro mais versátil do mundo”. O design insólito, que tentava atrair as gerações mais jovens, foi universalmente execrado. Seu fracasso é uma causa para o fim da Pontiac, em 2010, após 84 anos de funcionamento.
Fonte: CDC Humor
Fonte: CDC Humor
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